Terroristas usam Telegram para receber Bitcoins, explica Advogado Especialista em Direito Digital

Terroristas usam Telegram para receber Bitcoins, explica Advogado Especialista em Direito Digital

Terroristas usam Telegram para receber Bitcoins, explica Advogado Especialista em Direito Digital.

Usuários são incentivados a contribuir em nome da Resistência Islâmica, e as autoridades estão preocupadas e avaliam tomar providências.

Os grupos terroristas estão utilizando canais do Telegram para incentivar doações em criptomoedas e garantir financiamento para seus ataques.

De acordo com o Dr. Jonatas Lucena, Advogado Especialista Crimes Virtuais, diz que o Instituto de Jornalismo Investigativo do Oriente Médio (MEMRI), facções como ISIS, Al Qaeda, HAMAS e Estado Islâmico estão se infiltrando em serviços públicos do aplicativo russo, respaldados pela criptografia e pela rede segura do mensageiro, para convencer usuários a "contribuírem com a Resistência Islâmica".

* Mas você sabe o que é o Telegram?

É nada menos que um aplicativo para troca de mensagens, considerado um dos principais concorrentes do WhatsApp. Ele apresenta funções semelhantes às dos demais nomes do gênero, permitindo envio e recebimento de conteúdos em texto, vídeo, áudio e imagem por meio de um pacote de dados ou de uma conexão Wi-Fi.

Além disso, o Telegram conta com alguns recursos mais específicos que envolvem a segurança e a privacidade das mensagens. Um deles é a possibilidade de iniciar conversas secretas com qualquer usuário em sua lista de contatos, neste caso, as mensagens de áudio, vídeo, foto ou texto são automaticamente excluídas após um tempo determinado por quem criou o chat.

Ainda na questão da segurança, o Telegram traz uma opção nativa que bloqueia o acesso ao aplicativo por meio de uma senha criada por você. O certo, era que com isso, não seria preciso se preocupar se alguém vai visualizar uma mensagem em seu celular de forma indevida, pois será preciso informar o código para abrir o app.

Existe ainda uma função de autodestruição da conta. Nela, seu perfil e todos os seus dados serão apagados automaticamente caso você fique sem acessar o aplicativo durante um determinado período. Lembrando que você determina esse intervalo de tempo para que aconteça a autodestruição.

O Telegram apresenta ainda suporte para GIFs animados, integra motores de busca para pesquisa de imagens (animadas ou estáticas) diretamente no aplicativo e apresenta um sistema de citação de outros usuários durante uma conversa, ideal para ser utilizada em um grupo.

O app também vai além dos simples emojis e traz uma série de adesivos que você pode usar para ilustrar uma conversa. E você pode acessar tudo isso diretamente da web, em qualquer navegador ou sistema operacional.

De acordo com o Dr. Jonatas, Advogado Especialista em Direito Digital, já ao tratarmos sobre o Bitcoin, ele diz: "Falamos de um dinheiro igual o Real, Dólar e o Euro. A diferença é que o ele é inteiramente digital, ou seja, ele existe apenas na internet." Por ser digital, ele é perfeito para transações online, porque ele é anônimo, rápido, barato e seguro.

Concluindo, assim, é uma moeda digital, que permite o envio e recebimento de valores sem limitações territoriais e de quantidade, sem precisar passar por terceiros como bancos, paypal ou operadoras de cartão de crédito. É a moeda da internet.

Ele não é um bem físico, é gerado de forma completamente digital, mas isso não significa que a moeda digital não existe ou tem uma segurança fraca. As propriedades matemáticas nas quais ele está fundamentado são tão reais quanto qualquer bem físico.

* Mas quem foi o criador do Bitcoin?

A verdadeira identidade do seu criador ainda é desconhecida, impressionante não? O que temos de ideia é que ele foi criado por uma pessoa que utiliza o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. E, atualmente, ninguém sabe o seu paradeiro, além disso, ele está inativo há 8 anos.

O que temos são suspeitas sobre alguns indivíduos ligados ao universo da segurança da informação, criptografia e programação.

Algumas das pessoas mais cotadas são, Hal Finney matemático e programador, Wei Daicientista da computação ligado a área de segurança da informação e Nizk Szabo um polímata responsável pela criação do termo contrato inteligente.

Independente de quem o criou, não há uma relação de dependência entre Satoshi Nakamoto e a criptomoeda criada por ele.

* E agora, quem é que administra o Bitcoin?

O Bitcoin não é emitido ou controlado por nenhum governo, banco central, pessoa ou empresa. Ou seja, não é possível gerar mais moedas apenas digitando mais números no computador.

Novas moedas só podem ser criadas através de mineração, além disso, há um limite de moedas a serem criadas. Não entendeu?

Só existirão 21 milhões de bitcoins e cerca de 80% das moedas já foram criadas.

Apesar de poucas moedas, a criptomoeda pode ser dividida em até sete casas decimais. Cem milhões de partes de bitcoin, sua última unidade, é chamada de satoshi em homenagem ao seu criador.

A oferta de novas unidades da criptomoeda ocorre através de um processo chamado de mineração. Este termo é utilizado devido à similaridade com relação ao Ouro, já que ambos são bens escassos que não podem ser produzidos pelo ser humano, apenas extraídos.

Segundo o Advogado Especialista Crimes Cibernéticos, ele diz: "O Bitcoin é a criptomoeda mais valorizada do mercado, com previsão de custo de US$ 45.272 em cinco anos, o que atrai a atenção de terroristas das partes mais perigosas no mundo.

O que eles fazem? Eles se infiltram no aplicativo em grupos organizados, preocupando usuários, desenvolvedores e as autoridades competentes." Diz.

E consequentemente acaba prejudicando o próprio Telegram, que esperava lançar, ainda neste ano, sua criptomoeda Gram. O projeto, que integraria o serviço ao app de mensagens, poderá ser adiado para não simplificar o fluxo de doações aos terroristas.

As autoridades sabem que o banimento do aplicativo por si só não garantiria o fim dos ataques, e veem a necessidade de buscar outros métodos. Por questões de privacidade e publicidade dos aplicativos, tais questões podem conter brechas para usuários usufruírem de maneira errônea e até mesmo criminosa.

Mas o próprio Telegram preferiu não comentar sobre a situação, provavelmente para abafar pontos como a fiscalização. Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI) promete levar uma dor de cabeça considerável ao Telegram: segundo a pesquisa, o app de mensagens instantâneas criado pelos irmãos russos Nikolai e Pavel Durov é a plataforma preferida de grupos terroristas que buscam angariar fundos e movimentar criptomoedas.

O estudo, que menciona Al-Qaeda, HAMAS e o Estado Islâmico, afirma que membros desses grupos utilizam o mensageiro para ingressar em diversos canais e grupos de discussão a fim de convencer internautas a “contribuírem com a Resistência Islâmica”, requisitando por ofertas e doações de bitcoin.

Estudo afirma que app de mensagens Telegram vem sendo usado por organizações terroristas para buscar financiamento em criptomoedas

A novidade vem em momento ruim, haja vista que o Telegram tem planos de lançar a sua própria criptomoeda em outubro de 2019.

Ou seja, a informação, vem com adendos que demonstram que o silêncio do Telegram sobre o assunto se dá com o objetivo de evitar pressões de entidades globais regulatórias.

A situação é a mesma que o Facebook vivência. O Facebook paralisou o processo de lançamento da sua criptomoeda Libra após preocupações da secretaria de estado dos EUA sobre a possibilidade de seu uso por organizações terroristas. O Facebook se prontificou a esclarecer todas as dúvidas que fossem necessárias antes de lançá-la.


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