Tecnologia de reconhecimento facial levanta debate sobre direitos humanos

Tecnologia de reconhecimento facial levanta debate sobre direitos humanos

Tecnologia de reconhecimento facial levanta debate sobre direitos humanos.

O uso de tecnologias de reconhecimento facial vem se popularizando no Brasil e mundo afora. Este processo acelerado cria aplicações diversas do uso deste recurso que, com a evolução tecnológica, tem se mostrado cada vez mais preciso tanto em questões de capacidade de reconhecimento quanto de mapeamento de diferentes expressões.

Outro fator que propicia a difusão de tal tecnologia, segundo Especialistas em Direito Tecnológico, baseia-se no barateamento do sistema. Um exemplo é a plataforma americana SAFR (Reconhecimento Facial Seguro e Preciso) que está disponível gratuitamente para download; este sistema oferece ferramentas baseadas em IA de reconhecimento facial em tempo real para que escolas e outros ambientes tornem-se mais seguros.

Entretanto, para o Advogado Especialista em Internet, Dr. Jonatas Lucena, da mesma maneira que esta tecnologia propicia maior segurança devido ao monitoramento, ela também levanta questões que vão em contrapartida aos direitos humanos.

“As tecnologias de reconhecimento facial levantam debates que vão além da segurança adentrando vertentes de privacidade e liberdade de expressão” destaca o Advogado.

Estas ferramentas que nasceram com o intuito básico de proteção e monitoramento podem, segundo o Especialista em Crimes Tecnológicos, tomar proporções que extravasem esta esfera.

“Sem limites impostos ao uso desta tecnologia, seria relativamente fácil para os governos e empresas construírem dados de imagens de diversas pessoas de forma a identificá-las e rastreá-las em tempo real à medida que eles se movem em seu cotidiano” alerta o Advogado Dr. Jonatas Lucena.

O tema que se mostra complexo, pois diverge entre os benefícios e o mau uso desta tecnologia tem um caminho discrepante onde de um lado pode ser usado de forma benéfica na segurança pública na busca de pessoas desaparecidas e criminosos, e por outro, pode tornar-se uma tecnologia de controle e perseguição.

Para o Advogado Especialista em Direito e Tecnologia Dr. Jonatas Lucena, há necessidade de um debate antes mesmo da introdução desta tecnologia de reconhecimento facial é extremamente necessário, do mesmo modo que um proteção na legislação garanta a segurança da privacidade dos cidadãos.

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