Spoofing: Técnica hacker foi usada para invadir celular do ministro Sergio Moro

Spoofing: Técnica hacker foi usada para invadir celular do ministro Sergio Moro

Spoofing: Técnica hacker foi usada para invadir celular do ministro Sergio Moro.

Método de engenharia social que busca ludibriar vítimas através de um conjunto de técnicas, fazendo com que ela acredite nas informações prestadas e se convença a fornecer dados e informações pessoais, o golpe chamado por Spoofing fez como vítima ninguém menos que o Ministro da Justiça Sergio Moro.

O recurso criminoso que vem se mostrando muito popular entre hackers no Brasil, se deu após cibercriminosos conseguirem invadir o smatphone do ministro tendo acesso aos seus apps de mensagens instantâneas WhatsApp e em principal o Telegram do qual os hackers vazaram conversas pessoais do politico para a Internet.

Mas, afinal, o que vem a ser de fato o golpe conhecido como Spoofing?

Derivado da palavra em inglês “spoof” que significa “enganar”, o Especialista em Direito Digital Dr. Jonatas Lucena, explica que este golpe é uma técnica usada por hackers para enganar pessoas ou redes por meio de falsificação de identidade da vítima ou dos aparelhos que ela possui. Em certos casos, o Spoofing pode ser utilizado para simplesmente para trapacear em um jogo de celular; objetivo que foi muito utilizado quando foi lançado o jogo Pokémon Go.

Em realidade, existem muitos tipos de spoofing que em geral são espalhados por meio de e-mails, sites, IP, SMS, entre outros. Abaixo listamos alguns exemplos deste golpe e suas especificidades:

  • Spoofing de e-mail: por meio de um e-mail falso que busca imitar o endereço real de alguém, os hackers têm como objetivo trocar mensagens com contatos da vítima sem fazer com que elas percebam que não estão de fato conversando com o usuário legitimo. Em geral, simples de ser detectado, este ataque pode ser identificado ao olhar-se atentamente para o endereço de e-mail do remetente.
  • Spoofing de Identificador de Chamadas: Esta modalidade envolve a imitação de uma linha telefônica. Um pouco mais complexa que o primeiro caso, neste caso, um hacker pode fazer ligações usando qualquer chip e fazer com que o número da vítima apareça no ID de chamadas do destinatário.
  • Spoofing de SMS: Técnica muito usada por serviços de torpedo online de operadoras, esta modalidade não pode ser enquadrada como crime. Entretanto, muitos hackers a utilizam para se passar por instituições bancárias e pedir informações sigilosas.
  • Spoofing de site: Este tipo de golpe envolve a criação de uma página falsa para enganar vítimas e atrair cliques. Geralmente relacionados à falsificação de sites bancários e lojas online, este golpe objetiva encorajar consumidores a digitarem seus dados de cartão de crédito.

“Geralmente, as pessoas costumam confundir este golpe com o Phishing. Porém, embora sejam parecidos cada um tem uma finalidade específica. O phishing usa a aparência de organizações, como bancos, para que vítimas entreguem suas informações confidenciais. Já no caso do Spoofing, os hackers roubam a identidade da vítima e se passa por ela para conseguir informações”, explica o Advogado Dr. Jonatas Lucena.

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