Redes antissociais: Por que as pessoas têm se afastado das mídias digitais?

Redes antissociais: Por que as pessoas têm se afastado das mídias digitais?

Redes “antissociais”: Por que as pessoas têm se afastado das mídias digitais?

As redes sociais possuem o papel de gerar interação entre os indivíduos, podendo proporcionar que o mundo todo se conecte ao mesmo tempo. Mas conforme as coisas foram evoluindo, as pessoas deixaram de lado sua vida real para viver apenas para o mundo virtual.

Hoje em dia as pessoas lutam por likes em suas fotos, e estão sempre preocupadas com o “superficial” que vivem nas redes. Mas até quando isso pode virar um problema sério?

“O tempo desperdiçado em jogos, por exemplo, também são coisas alarmantes. Os aplicativos de entretenimento inútil são abundantes em todos os meios de comunicação sociais.” Comenta o Dr. Jonatas Lucena, Advogado Especialista em Direito Digital.

Se você não tomar cuidado pode acabar se prendendo no buraco negro do desperdício de tempo atual. Denota-se então que as formas de entretenimentos estão aumentando, aplicativos e ferramentas das redes sociais estão “matando" (literalmente) o tempo de cada um.

E uma maneira de julgar se você deve envolver-se ou não é perguntando: “Será que o tempo que eu dedico a isso apresenta vantagens duradouras para mim ou para minha família?” Se a resposta for não, cuidado com a quantidade de tempo que você permite que essa atividade consuma.

Profissionais da área da psicologia dizem, que, a internet não só faz você “acabar" com seus momentos, mas que também desencadeia uma série de emoções intensas e tristes. Tais elas como ansiedade, depressão, e etc.

Usar suas habilidades no Candy Crush ou em outro App não vão gerar grandes resultados, ou resultados em si significativos. Porque há um mundo de coisas para aprender e experimentar fora da Saga do Candy Crush, por exemplo. Tente escolher atividades que fortaleçam a sua pessoa, que lhe iluminem, ou que faça com que sua família fique mais unida.

O advogado especialista digital, diz: “Entre os diversos sentimentos que as redes sociais amplificam, a carência se encontra muito bem alimentada. Isso porque as pessoas procuram uma forma de suprir seus sentimentos não alcançados na vida real.” Explica Dr. Jonatas.

A sociedade sempre está em busca de uma forma de aceitação e de reconhecimento também. Então, os momentos de ‘compartilhamento’ na rede, as fazem pensar que terão mais acompanhamento. Um “tipo" de acompanhamento.

Não importa o assunto postado, a pior sensação que a pessoa tem, é, ao fazer uma publicação, constatar que ninguém a acompanhou ou curtiu sua atividade. O que acaba gerando ansiedade em querer ser aplaudido e reconhecido, aquele sentimento ilusório de likes.

Mas instantaneamente se transforma em frustração ao não ser então atendida. Mas existem pessoas mais propensas a esse tipo de sentimento. Indivíduos que tem a autoestima baixa, com certeza dará mais valor à sua frustração nesses momentos.

O mesmo acontece com a pessoa que ganhou tudo o que queria durante sua infância e cresceu mimada", acredita a profissional. Se isso está afetando você demais, talvez seja a hora de olhar melhor para si mesmo e tentar resolver esse problema, até mesmo com ajuda psicológica. Você se sente mal ao ver as atualizações de seus amigos e conhecidos? Tristeza com as atualizações

Os estudiosos reconhecem: um dos sentimentos mais relacionados às mídias sociais não é a alegria que todos demonstram ter, e sim a sensação de quem pode “oferecer” mais. Em pesquisas recentes, foi comprovado que uma em cada cinco pessoas aponta o Instagram como origem de seus sentimentos de cobiça e frustração pelo que não tem.

Sendo uma via de mão dupla, tanto quem posta as fotos e “preocupa-se" em ver, vivem sentimentos similares e vazios. Afinal é o exagero geral em mostrar alegria que causa essa sensação nos outros. Justamente porque assim como existem pessoas que mostram uma realidade que ela gostaria de viver (e não que realmente vive), quem está do outro lado nem sempre tem a maturidade para discernir o que é verdade.

O equilíbrio entre as duas esferas, portanto, está em sempre lembrar que nem tudo que reluz no seu mural é ouro e pensar que talvez a vida de quem está postando seja tão comum quanto a sua. Vale refletir também: será que você está aí se lamentando, quando na verdade seus posts causam esses sentimentos nos outros também? Seus amigos mudaram com você depois de tê-lo nessas mídias?

A amizade nas mídias sociais, por exemplo, sendo realista, a forma como você se comporta nas mídias sociais nem sempre reflete sua personalidade real. A vida virtual permite um tanto de impessoalidade. A "proteção" do mundo virtual também facilita para que as pessoas façam coisas que a formalidade da vida real não permitiria.

É menos complexo, por exemplo, deixar de lado a timidez e expor outros lados de sua personalidade. O problema é quando as duas imagens se confrontam no dia a dia e as pessoas passam a não o reconhecer mais em cada um desses ambientes.

Um maior exemplo dessa epidemia atual, seria: Você confere o celular ao despertar?

Se sim, é a maior prova que você vive nesse exatamente o que esse artigo diz sobre o problema das redes social. Concordamos que tudo bem, muita gente desperta com o celular e pode até usar essas mídias para expulsar o sono e conseguir levantar da cama.

Mas, a medida do exagero está no quanto isso pode atrapalhar seu dia a dia. Se o tempo e a hora que a pessoa confere o que acontece no mundo virtual causa algum dano como, por exemplo, demissão ou rompimento de relacionamento, esta pessoa não está saudável.

Algumas pessoas também adquirem a mania de postar absolutamente tudo que acontece nessas redes, o que pode ser considerado um alerta. Se for um adolescente, pode ser que esteja passando por uma fase, mas, se for um adulto, o caso deve ser analisado. Ele pode estar se sentindo muito solitário e precisar de ajuda profissional. Você tem preferido a companhia do seu smartphone à dos outros? Preferindo o celular às pessoas -

Cada vez mais a figura das mídias sociais está ligada ao telefone celular, afinal hoje ele é um computador portátil. E isso está criando um novo problema virtual na vida real: a pessoa que fica imersa na telinha enquanto o mundo passa lá fora.

  • O amor na era do online:


Ao falar sobre relacionamento à distância, alguns acreditam que só de olhar o perfil de uma pessoa na internet, já sabem tudo sobre ela: hobbies, gostos pessoais, profissão e grau de escolaridade, o que tem modificado inclusive as formas como ocorrem os encontros.

Sendo que o básico do outro nunca representa informação necessária para ter a mínima noção sobre quem é a outra pessoa, mas acreditar que seria suficiente faz as pessoas serem preconceituosas e considerar que já sabe tudo a respeito de que não se sabe nada.

O advogado especialista em Direito Eletrônico, o Dr. Jonatas Lucena explica “Atualmente, trabalhamos com uma série de demandas que envolvem o mundo virtual, tais como crimes cibernéticos, e muito mais. Todas essas questões envolvem emblemáticas com resultados nem sempre positivos, o que qualifica, que, a internet não é um dos melhores meios para passar tanto tempo nela.”

Por isso, devemos nos atentar e ver que existe um mundo cheio de qualidades e defeitos e que precisa ser de fato vivido, não adianta buscar consolo ou se prender na ilusão que as redes sociais representam para a vida da maioria das pessoas.

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