O Projeto de Big Data e sua interferência no que toca a privacidade.
Muito utilizada por profissionais do ramo jurídico, a tecnologia conhecida como Big Data pode ser descrita como um imenso volume de dados que impactam os negócios no dia a dia de empresas, que a utilizam de forma a analisar dados para obtenção de insights que levem a tomada de melhores decisões e estratégias de negócios.
Dada a quantidade de informação, o big data, no que tange o ramo jurídico traz a luz problemas relacionados à privacidade, intimidade e dados pessoais contidos nas informações disponibilizadas as empresas.
Sobre a intimidade, o Advogado Dr. Jonatas Lucena comenta que se analisarmos conceitos desta palavra verificaremos que à intimidade relaciona-se ao indivíduo em estado solo, ou seja, com seus sentimentos e sensações dentro da esfera mais intima de sua vida pessoal. Entretanto, por outro lado, o direito à privacidade é mais abrangente e tange a uma esfera partilhada com terceiros.
Para melhor exemplificação, o Especialista em Crimes Cibernéticos, podemos citar o caso de violação ao direito à intimidade, com vazamentos de conteúdos ofensivos que envolvam nudez ou que incidam em crimes contra a honra como a difamação e injúria, crimes muito usuais no que se refere ao ambiente digital.
No tocante ao direito à privacidade, observa-se o uso e a transferência indevida, por empresas, dos dados pessoais de usuários e consumidores sem aviso prévio e consentimento.
Para o Dr. Jonatas Lucena, Especialista em Direito e Tecnologia, se faz necessário que o departamento jurídico seja envolvido no desenvolvimentos de políticas relacionadas à retenção de dados e privacidade a fim de garantir que a organização esteja conforme a legislação e padrões vigentes.
Porém antes de iniciar qualquer tipo de controle ou gerenciamento do Big Data, é necessário identificar origens dos dados de rede a fim de estudar possíveis riscos as quais as informações são vulneráveis.
