Curiosidades sobre a Bitcoin, a rainha das criptomoedas

Curiosidades sobre a Bitcoin, a rainha das criptomoedas

Curiosidades sobre a Bitcoin, a rainha das criptomoedas

Sabia que a bitcoin chegou a marca dos 11 mil dólares? Só neste ano, a mais famosa das moedas virtuais valorizou quase 900%.

Dentro do mercado financeiro, não temos uma concordância sobre sua real função e o que deve acontecer nos próximos anos com a bitcoin. Seria ele o meio de pagamento do futuro, a ameaça dos bancos centrais ou uma fraude?

Sendo algo bom ou não, o fato é que a criptomoeda deixou de ser mera curiosidade para se tornar um assunto comum entre investidores, de acordo com Jonatas Lucena, que é Advogado Especialista em Direito Digital.

Veja agora suas curiosidades sobre esse moeda:

1 — Ninguém sabe ao certo quem é o criador da bitcoin

Lá por 2008, um desenvolvedor identificado apenas como Satoshi Nakamoto publicou um estudo sobre o funcionamento de um mercado virtual e deu origem à criptomoeda mais famosa do mundo. A identidade de Nakamoto, no entanto, nunca foi comprovada.

Em 2014, a revista Newsweek disse ter descoberto o verdadeiro criador da bitcoin. A informação gerou um alvoroço, mas acabou não sendo comprovada. Depois disso, surgiram outros nomes e até mesmo quem se prontificasse a ser o pai da moeda. Até agora, nada foi provado.

O curioso é que, em 2015, o tal Nakamoto chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel de Economia (uma bela oportunidade de conhecê-lo, é claro). A indicação partiu de Bhagwan Chowdhry, professor da Universidade da Califórnia, mas ele acabou não levando o prêmio.

Nas últimas semanas, começaram a circular boatos de que Elon Musk, CEO da Tesla, seria o verdadeiro Nakamoto. Em um post no blog Medium, um ex-estagiário de uma das empresas de Musk listou fatos e características do milionário que comprovariam que ele é o verdadeiro criador das moedas digitais.

Pouco tempo depois, Musk negou o rumou pelo Twitter. Para mostrar sua ligação com a criptmoeda, contou que um amigo deu a ele uma parte de bitcoin em algum momento, mas que ele não sabe nem “onde isso foi parar.”

2 — 10 mil bitcoins por duas pizzas

A primeira transação comercial com bitcoins foi feita no dia 22 de maio de 2010. Naquele dia, um programador gastou 10 mil bitcoins em duas pizzas. O valor pode até parecer absurdo, mas naquela época não era lá muita coisa.

“Naquela época a moeda era bem desvalorizada”, menciona o Advogado Especialista em Direito Digital.

Convertendo em valores da última sexta-feira, cada pizza custaria o equivalente a 52 milhões de dólares. É como se você pagasse 6,5 milhões de dólares por cada uma das oito fatias dela.

3 — “O valor de mercado da bitcoin é maior que o do MCDonald’s e o da Disney” explica o Advogado Especialista em Crimes Tecnológicos, Dr. Jonatas Lucena.

Se todos as bitcoins existentes forem multiplicados pela cotação da moeda, o valor ultrapassaria os 170 bilhões de dólares.

Para efeitos de comparação, o valor é superior ao de companhias tradicionais como McDonald’s (cerca de 137 bilhões de dólares) e Disney (158 bilhões de dólares).

4 — A criptomoeda já foi dividida duas vezes

“Atualmente, além da próprio bitcoin, existe a bitcoin cash e a bitcoin gold. As novas versões surgiram em agosto e outubro deste ano, respectivamente, após um conflito de membros da comunidade sobre a escolha de uma atualização de um software.” Conta Jonatas.

Mas, originalmente, o design da bitcoin limita a quantidade de informação em sua rede, visando a proteção de ataques cibernéticos.

A grande questão é que essa característica limita a capacidade de processamento de transações da moeda, fazendo com que o tempo para uma operação envolvendo a bitcoin seja muito maior que, por exemplo, uma operação com cartão de crédito.

Os membros da comunidade que a “produz” não chegaram a um consenso sobre qual seria a melhor solução. Alguns passaram a defender o aumento do tal limite. Outros defenderam que uma parte dos dados passasse a ser administrada fora da rede principal, reduzindo o congestionamento. Depois de muitas brigas, os grupos rivais resolveram seguir cada um o seu caminho, dando origem às novas moedas.

5 — Muitas bitcoins já foram para o lixo

Desde que a moeda digital foi criada, em 2008, foram registrados alguns casos de pessoas que jogaram no lixo HDs com suas preciosas bitcoins.

O morador do País de Gales James Howells foi um deles. Após ter derramado uma bebida sobre seu computador, Howells o desmontou e removeu o HD. “Guardei o HD em uma gaveta por três anos e esqueci completamente das bitcoins”, disse na época. Em 2013, ele resolveu jogar fora antigos equipamentos de TI e o HD foi um dos que foi para o lixo.

“Quando eu descobri qual era o valor da bitcoin, a ficha caiu e eu percebi que os bitcoins que eu tinha “mineirado” estavam no HD que eu joguei fora.”

Naquela época, Howells tinha 7,5 mil bitcoins que hoje valeriam 78 milhões de dólares.

6 — Em alguns dos nossos vizinhos, a bitcoin é ilegal

Desde 2014, a bitcoin e outras moedas virtuais são ilegais na Bolívia. O país foi o primeiro latino a proibir as transações com “qualquer tipo de moeda que não seja emitida e controlada por um governo o uma entidade autorizada”, como diz a resolução do Banco Central boliviano.

O Equador seguiu o mesmo caminho e baniu as criptomoedas. Já na Venezuela, as moedas e o ato de minerar não são ilegais, mas há registros de mineradores acusados de crimes de informática, lavagem de dinheiro e roubo de eletricidade.

7 — Bitcoins podem te levar ao espaço

Desde 2013, a empresa de voos espaciais Virgin Galactic aceita bitcoins como meio de pagamento. As viagens espaciais ainda não sairam do papel, mas os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss — conhecidos pelo processo contra o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg — garantiram seus lugares gastando alguns de suas bitcoins.

8 — Há um limite para a “emissão” de bitcoins

As bitcoins são produzidos de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que “emprestam” a capacidade de suas máquinas para criar moedas e registrar todas as transações feitas.

No processo de nascimento de uma bitcoin, chamado de “mineração”, os computadores conectados à rede competem entre si na resolução de problemas matemáticos. Quem ganha, recebe um bloco da moeda.

Há, no entanto, um limite para a criação de novas moedas. O número máximo de bitcoins criadas, segundo as regras estabelecidas por Nakamoto, é de 21 milhões. Como cada bloco da criptomoeda é gerado, em média, a cada 10 minutos, eles devem deixar de ser “produzidos” por volta do ano 2140.

9 — Segundo o Advogado Especialista em Direito Digital, complementa dizendo que o Canadá foi o primeiro país a ter um caixa automático de bitcoins.

O primeiro caixa automático da moeda digital foi inaugurado em outubro de 2013 na cidade de Vancouver, no Canadá. A máquina, parecida com um caixa eletrônico de bancos, foi fabricada pela empresa americana Robocoin para a troca de dólares por criptomoeda. Atualmente, há diversos caixas desse tipo no mundo, incluindo um no Brasil.

10 — A palavra bitcoin apareceu no dicionário em 2013

O dicionário de inglês Oxford adicionou, em agosto de 2013, o termo bitcoin. Ele foi definido como “Um tipo de moeda digital em que as técnicas de criptografia são usadas para regular a geração de unidades de moeda e verificar a transferência de fundos, operado independentemente de um banco central”.

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