Aplicativo Faceapp e as políticas de vigilância. Qual a relação?

Aplicativo Faceapp e as políticas de vigilância. Qual a relação?

Aplicativo “Faceapp” e as políticas de vigilância. Qual a relação?

Nos últimos dias, um aplicativo que “envelhece” as pessoas tem feito sucesso nas redes sociais que pareceram ter se tornado verdadeiros asilos digitais. Entretanto, o Faceapp apesar de ter sido criado como forma de brincadeira, possui um lado obscuro que preocupa Especialista em Direito e Tecnologia.

Criado por uma empresa russa em 2017, o app de entretenimento utiliza a Inteligência Artificial para modificar o rosto dos usuários, podendo envelhecer, rejuvenescer e até mudar o corte de cabelo. Porém, o que parece ser um app inocente traz sérios riscos que ferem a privacidade e vão em contramão a Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) que deverá entrar em vigor no Brasil em agosto de 2020.

Utilizando informações e dados pessoais para diversos fins, a empresa criadora do Faceapp possui uma política de privacidade bastante genérica que põe em risco a segurança de seus usuários.

Entretanto, indo mais além, o app cômico ainda é capaz de fomentar as políticas de vigilância. O que não necessariamente é tido como ponto positivo por Especialista em Crimes Cibernéticos. Para o Advogado Dr. Jonatas Lucena, o fato do app coletar e utilizar fotos de seus usuários pode ser tido como uma preocupação adicional.

Vivemos em um contexto onde as tecnologias de reconhecimento facial estão sendo amplamente utilizadas e aprimoradas e, portanto, a selfie que tiramos pode ser utilizada para alimentar bancos de dados que treinam câmeras de reconhecimento de face.

A princípio nada de absurdo, porém esta tecnologia vem sendo amplamente criticada por Especialistas em Direito Digital devido ao seu estado de constante vigília que por vezes funciona de forma oblíqua e até mesmo preconceituosa.

Segundo pesquisas que analisaram o sistema de reconhecimento facial, notou-se que estas inteligências funcionavam com homens e brancos. Enquanto que, por outo viés, o sistema costumava errar o gênero em quase 95% dos casos quando os rostos eram de pessoas negras.

Tecnologia usada sem o nosso consentimento consciente, o sistema de reconhecimento facial, segundo o Advogado Especialista em Direito Digital Dr. Jonatas Lucena, pode se beneficiar em demasiado do Faceapp, uma vez que o mesmo compartilha nossos rostos com terceiros de forma a acelerar o desenvolvimento da inteligência de reconhecimento.

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