Empresas conseguem rastrear atividade de usuários em sites de contéudo adulto

Empresas conseguem rastrear atividade de usuários em sites de contéudo adulto

Empresas conseguem rastrear atividade de usuários em sites de contéudo adulto.

Segundo estudos realizados pela Carnegie Mellon em parceria com a Universidade da Pensilvânia, grandes empresas como o Google o Facebook tem a capacidade de rastrear atividade de usuários em páginas de conteúdo adulto, mesmo quando o internauta acessa o site no modo anônimo.

Após analisar mais de 22 mil sites pornográficos, foi concluído que cerca de 93% destas páginas vazam dados de navegação do usuário para terceiros. Embora tenha sido negado tal afirmação o uso de informações para fins publicitários, pesquisadores e Especialista em Direito Digital alertam para as vulnerabilidades de informações intimas de usuários.

Segundo o Advogado Dr. Jonatas Lucena, Especialista em Crimes de Internet, os sites de conteúdo adulto oferecem uma falsa sensação de privacidade. Entretanto, segundo apontou a pesquisa, menos de 20% destas páginas utilizam a criptografia, o que acomete em consequência, a vulnerabilidade dos usuários que navega por tais conteúdos.

Além disso, cabe aqui ressaltar que mesmo navegando em modo anônimo, o usuário mesmo estando livre dos históricos de acesso que não ficam armazenados no dispositivo, ainda sim está sujeito ao rastreamento de informações por partes de empresas terceiras.

Dos mais de 22 mil sites avaliados, chegou-se a uma porcentagem de 45% de sites que expõe a natureza do conteúdo clicado, o que leva a página a desenvolver uma lista dos principais tópicos de interesse do internauta e até mesmo definir suas preferências de gênero.

Segundo o Especialista em Direito Digital, Dr. Jonatas Lucena, o vazamento destes dados representa um grande risco em principal para os grupos de homossexuais e mulheres, que por ser uma população mais vulnerável, podem ter suas preferências taxadas por não-normativas.

Em mais, a página de pesquisas Google se mostrou a líder aparecendo em 74% dos sites avaliados, seguida logo atrás pela rede social Facebook que arrematou uma porcentagem de 7% nas páginas analisadas. Segundo pronunciamentos realizados, a coleta de dados e informações pessoais somente são utilizadas para fins de publicidade.

Entretanto, a descoberta feita apresentou ainda um viés mais obscuro, afinal, é quase impossivel que um usuário consiga saber quais sites estão sendo rastreados, afinal sem o uso de softwares especializados esta tarefa de detecção não pode ser feita, isto por que as políticas de privacidade que deveriam divulgar este tipo de informação constavam em apenas 17% dos sites analisados.

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