Câmera de reconhecimento facial faz mais um vítima de preconceito.

Câmera de reconhecimento facial faz mais um vítima de preconceito.

Câmera de reconhecimento facial faz mais uma vítima de preconceito.

Segundo Especialista em Direito Digital, não é a primeira vez que a tecnologia falha em cidades brasileiras. Em contraposição, porém, a tendência de investimento em sistemas de câmeras de reconhecimento de face tem crescido exponencialmente nos estados brasileiros e no mundo afora.

Caso recente ocorrido em Copacabana, no Rio de Janeiro, as câmeras de segurança de reconhecimento facial fizeram mais uma vítima do erro tecnológico comum deste sistema. A câmera de segurança identificou incorretamente uma mulher como uma foragida da Justiça. O sistema que utiliza Inteligência Artificial, alertou as autoridades indicando que uma criminosa, condenada por espancar um homem até a morte, tinha sido localizado no bairro nobre do Rio de Janeiro na terça-feira desta semana.

Em menos de cinco minutos, uma viatura policial cercou a ‘procurada’, e a mulher – que descobriu-se ser inocente mais tarde – foi levada à delegacia, onde permaneceu por mais de uma hora.

Qual a função das câmeras no mundo jurídico?

Em explicação sobre o ocorrido, em suma desagradável, o Advogado Especialista em Crimes Tecnológicos, Dr. Jonatas Lucena, afirmou que as câmeras trabalham com uma estatística de reconhecimento e, por isso, o erro ocorreu. Ainda segundo o Advogado, a vítima só pode ser levada para a delegacia em caso de dúvidas de identificação. “Uma vez que o sistema aponta 70% de possibilidade da pessoa ser procurada, a abordagem é feita com respeito aos Direitos Humanos e com cautela” garantiu o Especialista em Direito Digital.

Entretanto, segundo o profissional do ramo Jurídico, não é a primeira vez que um erro semelhante acontece. Inclusive, ele vem se mostrando muito comum desde a implantação desta tecnologia inteligente nas ruas brasileiras.

Os danos morais causados à vítima

Em conversa com o Advogado Dr. Jonatas Lucena pudemos descobrir que as pessoas podem e devem ser indenizadas por serem conduzidas a delegacia por engano que há possibilidade de os policiais responderem por abuso em caso de abordagens ofensivas. O Advogado explica que esse direito do cidadão: “O constrangimento e danos psicológicos devem ser levados em conta na hora da abordagem policial. Portanto, sabe da ação de indenização moral”, disse.

Sob este cenário, Especialistas em Direito Digital alertam para os potenciais riscos do emprego desta tecnologia de reconhecimento de face. Segundo pesquisas, já foram apontados que determinadas etnias têm mais chances de caírem em falsos alarmes, com casos especiais para mulheres negras.

Faça uma Consulta com um de Nossos Advogados Especialistas em Direito Digital

Seja on-line ou presencial, fale com um especialista experiente em litígios na internet!

Contato